segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Reflexão capítulo 1 verso 13


Os quais não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem,
mas sim de Deus.
                                             João 1, 13


Reflexão

Discute-se muito hoje a Lei do Aborto. Discute-se quando a vida se inicia e a partir de que data pode-se praticar o aborto. Trata-se o feto como se de nada importasse, como se fosse um objeto que pudesse ser manipulado e decretado a sua falência ou a sua morte. Será que podemos, de repente, negar a alguém o direito de nascer?

Lembro-me um comentário que li no livro do Augusto Cury – O Colecionador de Lágrimas. Diz ele, no desenrolar do relato, que Hitler, quando já comandava a Alemanha, mesmo antes do holocausto judeu, não admitia que qualquer filho da pátria, com defeitos físicos ou mentais, tivesse o direito de nascer. Era decretado sumariamente o aborto pelo estado em nome da purificação da raça.

Será que não estamos fazendo o mesmo hoje no nosso País, guardada as proporções? Decidindo quem deve e quem não deve nascer em nome de um sacrifício por parte dos país e do Estado na manutenção de uma criança deficiente? Que sacrifício?

Quando você é escolhido para ser pai ou mãe de uma criança, por Deus, não se mede sacrifícios. Foi o que aconteceu com Maria. Quantos sacrifícios ela teve que enfrentar e que já conhecia a realidade deles no momento da Anunciação, verdadeiramente antes da Concepção.

O Estado, como provedor institucional dos direitos humanos, e que deveria assumir toda a responsabilidade nestes casos, cuidando do recém nascido e da criança, até que esta, ou ficasse boa ou viesse a óbito naturalmente.

O ser humano tem o dom da vida, que lhe é concedido por Deus, desde o instante que este pronunciou o “Faça-se” relatado no Livro do Gênesis. Faça-se e tudo foi criado e passou a existir vida e potencialmente qualquer ser que venha a nascer sempre existiu com a força do Verbo.

Vamos todos refletir profundamente esta causa e ver, como bem o diz João, “o Sim de Deus” é que nos torna reais e é o que traz definitivamente e de forma atemporal o Dom da Vida.


Inspiração


Eu Te ouvi falar
Eu escutei o Teu sim
E parti!

Parti
Para chegar
Onde Tu
Planejaste
                        Naquele
                        Lar
                        Que deveria me acolher
                        Sem perguntar...

E chegando
Não
Fui
Reconhecido
                        Fui
                        Expulso
                                               Fui
                                               Assassinado

Pelas minhas formas
Que não são as deles

Pela minha mente
Que não é a deles

Pelo meu ser
Que não é o ter desejado

                                               Vontade incompreensível

                                               Eu fui um simples
                                               Objeto de prazer!



Alvaro de Oliveira
Fortaleza 23/10/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário